Com a intensificação do uso das plataformas digital-virtuais nos processos de ensino-aprendizagem graças às imposições trazidas pelo contexto da pandemia global do COVID-19, o ciberespaço passa, cada vez mais, de meio de informações para dispositivo na interação social e nos modos de subjetivação de seus usuários, trazendo desdobramentos que repercutem dentro e fora da sociedade reticular. Tomando como referência experiências pessoais a partir do ensino da geografia e de ciências sociais para turmas de ensino médio e ensino superior, relacionando-as a autores e autoras que tratam de conceitos e temas abordados, este artigo traz reflexões e questionamentos sobre as formas como as representações, simulações e simulacros mediam, alteram e possibilitam a (des/re)territorialização de elementos reais, virtuais e digitais na ubiquidade das estruturas em rede
With the intensification of the use of digital-virtual platforms in the teachinglearning processes thanks to the impositions brought about by the context of the global pandemic of COVID-19, the cyberspace is increasingly passing from information medium to control dispositive in social interaction and in modes of subjectivation of its users, affecting the reticular society inside and outside. Taking personal experiences as references from geography and social sciences classes for high school and university education and relating them to authors who deal with concepts and themes studied, this article brings reflections and questions about the way in which representations, simulations and simulacra mediate, change and enable the (de/re) territorialization of real, virtual and digital elements in the ubiquity of networked structures.