Neste artigo, pretendemos verificar como formato do primeiro telejornal de Juiz de Fora (MG), o Telefoto Jornal, feito inteiramente com imagens estáticas e locutor em off, ainda hoje permanece surpreendente e inovador. Exibido dentro da programação da TV Tupi, logo depois do Repórter Esso, passava a apresentar no interior das residências os noticiários com imagens da cidade, até aí restritos aos cinejornais de João Carriço. Era um período em que a televisão começava a se popularizar e o cinema e o rádio permaneciam soberanos na construção do imaginário popular. A solução criativa deu o primeiro passo para que a representação da identidade juiz-forana na telinha começasse a invadir os lares e a modificar a maneira como as pessoas passavam a ver o mundo e a se ver como parte dele.
In this article, we see how Juiz de Fora’s(MG) first newscast format , the Telefoto Jornal , done entirely with still images and voice over, still remains surprising and innovative. Broadcasted on Tupi TV programming , just after the Repórter Esso, it brought the news illustrated with images of the city to the viewer’s homes, till then restricted to João Carriço’s newsreels. It was a time when television started to become popular but film and radio remained sovereign in building the popular imagination. The creative solution gave the first step, so Juiz de Fora’s representation on the small screen would start to invade homes and change the way people would see the world and see themselves as part of it.