As histórias de vida de jornalistas e radialistas que trabalharam ou ainda atuam em televisão são a chave para a compreensão de facetas da construção da notícia e da forma como as rotinas e as subjetividades desses profissionais determinam a representação do espaço público. Na posição de entrevistados eles lançam mão dos artifícios da memória para narrar suas atividades e lançar alguma luz sobre a quase impossível tarefa de interpretar a realidade. Através de seus depoimentos, reflete-se sobre a relação entre a narrativa audiovisual e a representação urbana. Para dar suporte ao texto, a revisão teórica baseia-se em pressupostos da literatura sobre sociologia do jornalismo, tempo, memória, história oral e histórias de vida.
The life stories of journalists and broadcasters who have worked or still work in television are the key to understanding facets of construction news and how the routines and the subjectivities of these professionals determine the representation of public space. In position interviewed they avail themselves of the memory devices to narrate their activities and shed some light on the almost impossible task of interpreting reality. Through his testimony, reflects on the relationship between narrative and visual representation urban. To support the text, the review is based on theoretical assumptions of the literature on the sociology of journalism, time, memory, oral history and life stories.