Televisione e web davanti all’11 settembre

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Televisione e web davanti all’11 settembre

Ano: 2014 | Volume: 0 | Número: 31
Autores: Alessandro Alfieri
Autor Correspondente: Alessandro Alfieri | [email protected]

Palavras-chave: evento, 11 settembre, web, diretta televisiva

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho tem como objetivo investigar os horizontes social e cultural posteriores aos ataques terroristas de 11 de setembro que estabeleceram uma encruzilhada decisiva na história contemporânea e têm alimentado um intenso debate no âmbito filosófico e sociológico. Esta pesquisa teve como material de análise o cenário midiático surgido durante os ataques e no período subsequente, na televisão e nas novas mídias. A comunicação reflete, em muitos aspectos, a essência da dialética que caracteriza o “evento”, um conceito que tem grande significado e importância para o 11 de Setembro e, ao mesmo tempo, atesta a impossibilidade de resolvê-lo completamente em argumentos de ordem explicativa ou segundo categorias lógico-consequentes. Este vácuo determinado pelo evento, no entanto, em seu contra-senso (ou
seja, não totalmente explicável), em vez de excluir cada abordagem e tentativa de compreensão, incentiva uma constante consulta e, especialmente, estimula construções de sentido de vários tipos, muitas vezes de forma narrativa; da repetição obsessiva das mesmas imagens de televisão por semanas, as tentativas para remover o trauma ou explorar o potencial de fascínio do desastre, para as perspectivas mais “progressistas" representadas pela web.



Resumo Inglês:

This study aims to investigate the social and cultural horizons that followed the terrorist attacks of September 11, which established a turning point in contemporary history and have fueled an intense debate in the philosophical and sociological context. The research used the mediatic scenario, TV and in new media, emerged during the attacks and in the subsequent period. Communication reflects, in many aspects, the essence of the dialetic that characterizes an “event”, a concept that has great significance and importance for the September 11 and, at the same time, attests to the impossibility to dissolve it completely into explanatory arguments or according to logical-consequential categories. This vacuum determined by the event, however, in its being non-sense (not fully explainable), rather
than excluding each approach and attempt at understanding, encourages constant queries and, specially, stimulates different types of construction of meaning, often in narrative form; reaching from the obsessive repetition of the same television images for weeks, the attempts at obliterating the trauma or at exploring the alluring potential of the disaster, to the more “progressive” approaches represented by the web.



Resumo Espanhol:

*Resumo original em Italiano:

Il presente lavoro intende indagare l’orizzonte sociale e culturale all’indomani degli attacchi terroristici dell’11 settembre, che hanno sancito un crocevia essenziale nella storia contemporanea e hanno alimentato un intenso dibattito in ambito filosofico e sociologico. Tale indagine è stata svolta
privilegiando come materiale di analisi lo scenario mediatico determinatosi in occasione degli attacchi e nel periodo successivo, dalla televisione ai nuovi media. La comunicazione riflette, in diverse maniere, l’essenza dialettica che caratterizza l’ «evento», concetto che rende al meglio il significato e l’importanza dell’11 settembre e che al contempo attesta l’impossibilità di risolverlo completamente all’interno di argomentazioni di ordine esplicativo o secondo categorie logicoconsequenziali. Questo vuoto determinato dall’evento, però, nel suo essere non-senso (ovvero non esaurientemente spiegabile),
piuttosto che escludere ogni approccio e tentativo di comprensione, incentiva un’interrogazione costante e soprattutto stimola costruzioni di senso di vario tipo, spesso di ordine narrativo; dall’ossessionante riproposizione televisiva delle medesimi immagini per settimane, ai tentativi di
rimuovere il trauma o di sfruttare il potenziale di fascinazione della catastrofe, fino alle prospettive più “progressiste” rappresentate dal web.