TELURISMO E HUMANISMO EM BICHOS, DE MIGUEL TORGA

Revista Ecos

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Editor Chefe: Agnaldo Rodrigues da Silva
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

TELURISMO E HUMANISMO EM BICHOS, DE MIGUEL TORGA

Ano: 2013 | Volume: 14 | Número: 1
Autores: Gustavo Henrique Rücker
Autor Correspondente: G. H. Rücker | [email protected]

Palavras-chave: Miguel Torga, Bichos, humanismo telúrico.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho propõe uma análise do livro de contos Bichos, de 1940, do escritor português Miguel Torga, a partir da questão do humanismo telúrico. De acordo com Eduardo Lourenço, no ensaio intitulado Um nome para uma obra, o humanismo telúrico é um princípio organizador da obra de Torga e já está presente no próprio nome artístico adotado pelo contista. Dessa forma, será abordada a questão da representação e da construção desses sentidos no universo ficcional desses contos. A pertença à região de Trás-os-Montes e a própria vida em um sentido biológico, sendo representada pela terra e pela germinação, são aliadas a uma constante busca existencial, possibilitada pela dimensão psicológica de personagens animais/humanos em um movimento de analepse em momentos derradeiros como morte, aborto ou assassinato que recupera a narrativa de suas vidas e de suas angústias.



Resumo Inglês:

This work intends to analyze, with the question of telluric humanism, the short stories of the book Bichos (1940), by Portuguese writer Miguel Torga. According to Eduardo Lourenço, in the essay called Um nome para uma obra, the telluric humanism is an organizing principle of the Torga’s work. It is present even in the pen name adopted by the short stories writer. Thus, in this work will be approach the question of representation and construction of these senses in the fictional universe of the Bichos. The belonging to the region of Trás-os-Montes and the life as a biological sense (represented by earth and germination) are added with a constant existential quest. This is possible by the psychological dimension of the animal/human characters, which recovers the narrative of their lives and anguishes through the use of analepsis in moments such as death, abortion or muder.