Temperatura de secagem da casca da cebola para obtenção de chá

Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável

Endereço:
Rua Jairo Vieira Feitosa nº 1770 Bairro Pereiros
Pombal / PB
58840-000
Site: http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/index
Telefone: (83) 9620-4560
ISSN: 1981-8203
Editor Chefe: Anderson Bruno Anacleto de Andrade
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Engenharia Agrícola, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Zootecnia, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Temperatura de secagem da casca da cebola para obtenção de chá

Ano: 2018 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Aline Pacheco Albuquerque, Deborah Evellyn Gomes Alves, Ana Paula Trindade Rocha, Gilmar Trindade Araújo, Alfredina dos Santos Araújo
Autor Correspondente: Aline Pacheco Albuquerque | [email protected]

Palavras-chave: Allium cepa L., compostos fenólicos, infusão.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivou-se realizar através do processo de secagem convectiva, o reaproveitamento do resíduo da cebola, especificamente a casca, para obtenção do pó, analisando os parâmetros físicos para posterior aplicação como chá. Os pós e chás foram submetidos às caracterizações físicas, químicas e físico-químicas. No tratamento estatístico, empregou-se o delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados com 4 tratamentos e 3 repetições, os dados foram submetidos à análise de variância e a comparação de médias foi feita pelo teste de Tukey à 5% de probabilidade. A casca da cebola apresenta um maior teor de acidez em ácido pirúvico que as amostras secas (pó). As cascas da cebola apresentam uma luminosidade clara, assim como o chá em ambas as temperaturas, observando assim que a mesma não alterou esse parâmetro nas duas formas (casca e chá). A temperatura interferiu de forma satisfatória na casca para os valores de flavonoides, em contrapartida os valores de antocianinas, clorofilas e carotenoides foram insatisfatórios, para os chás, observou-se que os valores de flavonoides, carotenoides, clorofila e antocianinas tiveram um decréscimo e apresentaram uma variação nos valores com a mudança de temperatura. Por conseguinte, pode-se concluir que o uso de diferentes temperaturas de secagem torna-se inviável, sendo que a elaboração do chá com as cascas in natura proporciona a obtenção de teores mais elevados dos componentes.



Resumo Inglês:

The objective of this work was to perform the reuse of the onion residue, specifically the bark, to obtain the powder through the convective drying process, analyzing the physical parameters for later application as tea. The powders and teas were submitted to the physical, chemical and physico-chemical characterization. In the statistical treatment, the experimental design of completely randomized blocks with 4 treatments and 3 replicates was used, the data were submitted to analysis of variance and the means comparison was done by the Tukey test at 5% probability. The onion peel has a higher acid content in pyruvic acid than the dry (powder) samples. The onion peels have a clear luminosity, as does tea at both temperatures, noting that it did not change this parameter in the two forms (bark and tea). The temperature interfered satisfactorily in the bark for the flavonoid values; in contrast, the anthocyanins, chlorophylls and carotenoids values were unsatisfactory; for the teas, it was observed that the values of flavonoids, carotenoids, chlorophyll and anthocyanins decreased and presented a change in the values with the change in temperature. Therefore, it can be concluded that the use of different drying temperatures becomes impracticable, and the preparation of the tea with the bark in natura provides the highest levels of the components.