Objetivo: analisar a tendência temporal de nascidos vivos por regiões e estados brasileiros, considerando a idade reprodutiva durante a gestação. Métodos: estudo epidemiológico, do tipo ecológico, com dados obtidos no Sistema de Informação de Nascidos Vivos e estimativas populacionais. Analisaram-se dados de nascimentos conforme a idade materna, 10 a 19, 20 a 34 e ≥35 anos. Resultados: foram analisados 25.385.841 nascimentos vivos, entre mulheres de 10 a 35 anos ou mais no Brasil, sendo a maior ocorrência de nascimentos na faixa etária de 20 a 34 anos, correspondente a 928,15 a cada 1.000 mulheres com tendência de queda (p≤0,001). A análise de distribuição espacial das taxas de nascimentos por estratos de idade materna demonstrou tendência de redução em quase todos os estados brasileiros entre 10 a 19 anos e aumento na faixa etária ≥35 anos. Conclusão: os nascimentos na faixa etária materna de 20 a 34 anos apresentaram maiores taxas, entretanto com tendência decrescente. Já a gestação nos extremos da idade reprodutiva durante a adolescência apresentou tendência decrescente e com >35 anos houve tendência de aumento. Contribuições para a prática: contribui para o planejamento de políticas públicas para suprir necessidades em uma gestação nos extremos da vida reprodutiva.
Objective: to analyze the temporal live births trend by Brazilian regions and states, considering reproductive age during pregnancy. Methods: epidemiological, ecological study using data obtained from the Live Birth Information System and population estimates. Birth data were analyzed according to maternal age, 10 to 19 years, 20 to 34 years and ≥35 years. Results: a total of 25,385,841 live births were analyzed, among women aged 10 to 35 years or older in Brazil, with the highest occurrence of births in the age group of 20 to 34 years, corresponding to 928.15 per 1,000 women with a downward trend (p≤0.001). Birth rate's spatial distribution analysis by maternal age strata demonstrated a downward trend in almost all Brazilian states between the ages of 10 and 19 and an increase in the ≥35 age group. Conclusion: births in the maternal age group of 20 to 34 showed higher rates, however with a decreasing trend. Pregnancies at the extremes of reproductive age during adolescence showed a decreasing trend and at >35 years showed an upward trend. Contributions to practice: it contributes to the planning of public policies to meet the needs of a pregnancy at the extremes of reproductive life.