Tendências de consumo e preço de comercialização do pinhão (semente da Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze.), no estado do Paraná

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ISSN: 2175-9405
Editor Chefe: Luiz Gilberto Bertotti
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Biologia geral, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Geociências, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional

Tendências de consumo e preço de comercialização do pinhão (semente da Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze.), no estado do Paraná

Ano: 2008 | Volume: 4 | Número: 3
Autores: Rafaelo Balbinot, João Carlos Leodoro Garzel, Karla Simone Weber, Adisnei Barzotto Ribeiro
Autor Correspondente: Rafaelo Balbinot | [email protected]

Palavras-chave: pinhão, cadeia produtiva, paraná, comercialização, produtos florestais não madeiráveis

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho teve por objetivo estudar a evolução do preço e do volume
de comercialização de pinhão, semente da Araucaria angustifolia (Bert.)
O. Ktze (Pinheiro-do-Paraná), no Estado do Paraná, no período de agosto
1994 a fevereiro de 2002. Apesar do importante papel desempenhado por
este produto na economia, principalmente de famílias de baixa renda, e
na cultura do Paraná, são quase inexistentes as informações e estudos
sobre suas infl uências econômicas. Com a análise dos dados obtidos nas
Centrais Estaduais de Abastecimento (CEASA´s) de Curitiba, Maringá,
Londrina, Foz do Iguaçu e Cascavel, os principais centros consumidores
do Estado, foi possível observar uma grande variação dos preços, efeito
da sazonalidade de sua produção. Também observou-se uma redução
no preço real médio da saca de 20 kg do produto de R$25,00 em agosto
de 1994 para R$8,47 em julho de 2002 , que corresponde a um preço
nominal de R$18,88, sendo que, para manter o valor real de 1994, este
teria que estar sendo comercializado a R$53,50. Quanto ao volume, aproximadamente 8,4 mil toneladas (cerca 80,7% do total), foram
comercializadas pelo CEASA de Curitiba, maior centro consumidor do
Estado. A variação anual do volume comercializado chegou a 50% entre
2000 e 2001, sendo que a média anual de comercialização é de 1.300
toneladas, com tendência de manter esta média e a variação. Não foi
detectada a presença de componente cíclico. Também não foi observada
relação entre o volume comercializado e os preços praticados.



Resumo Inglês:

This paper presents a study of the evolution of the price and the volume
of the Brazilian-pine nut, the Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze
(Parana Pine) seed commercialization, in Paraná State, from August
1994 to February 2002. Despite the important role played by this product
in the culture of Paraná and in its economy, especially for low-income
families, information and research on its economic infl uences are nearly
inexistent. With the analysis of the data collected in the State Supply
Headquarters (CEASA) in the cities of Curitiba, Maringá, Londrina,
Foz do Iguaçu and Cascavel, major consuming centers in Paraná, it was
possible to observe a great variation of the prices, a consequence of the
seasonal nature of production. A decrease in the actual average price was
also observed for the 20k sack, which cost R$ 25,00 in August 1994, and
just R$ 8,47 in July 2002, corresponding to a nominal price of R$ 18,88,
while in order to keep the actual 1994 value, the product would have to
be sold for R$ 53,50. Regarding volume, approximately 8,4 thousand
tons (around 80.7% of total) had been commercialized by the Curitiba
CEASA, the greater State consuming center. The annual variation of the
commercialized volume reached 50% between 2000 and 2001, while the
annual average of commercialization is 1.300 tons, with a tendency to
keep this average and the variation. The presence of a cyclical component
was not detected. A relation between the commercialized volume and
the practiced prices was not observed, either.