A experiência colhida durante as últimas décadas pelos estudos
de Comunicação nas universidades anglo-saxônicas, hispânicas
e lusófonas teve três consequências claras: uma progressiva
incorporação destes estudos na maioria dos centros de ensino
superior dos principais paÃses do mundo, com diferentes programas e por vias muito distintas; um incremento das investigações sobre o setor e um crescente interesse em adaptar a formação aos novos perfis, que foram surgindo nos diferentes suportes. O papel central da comunicação, na sociedade do séc. XXI, abriu caminho a um conjunto de tÃtulos nos quais o jornalismo continua a ocupar uma posição de destaque. Foi dessa forma que chegamos a um panorama
com uma boa oferta acadêmica e com muitos mais jornalistas com tÃtulo universitário. No terceiro milênio, a cada dia que passa, aumenta o número de informadores que possuem formação universitária. Os dados indicam que houve um aumento no nÃvel de formação dos jornalistas, que necessitam de cada vez mais conhecimentos atuais para trabalhar na complexa sociedade atual, e que há um panorama favorável à formação contÃnua, um desafio para todos os comunicadores da era digital. Os esforços realizados nesses últimos dez anos no Brasil, na Espanha e em Portugal neste campo mostram algumas diferenças, várias coincidências e um objetivo compartilhado: iniciativas para melhorar os planos formativos com projetos de maior qualidade.