A tensão dialética entre a secularização e a religião em Jurgen Habermas

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ISSN: 2763-986X
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 08/07/2021
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A tensão dialética entre a secularização e a religião em Jurgen Habermas

Ano: 2024 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: M. P. S. Damasceno, O. A. Mesquita
Autor Correspondente: M. P. S. Damasceno | [email protected]

Palavras-chave: Secularização, dialética, metafísica, religião.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No presente artigo será proposto um diálogo entre os conceitos de secularização e religião em Jurgen Habermas. Para o autor alemão, a modernidade aderiu ao sentimento pós metafísico, rejeitando, dessa forma, a intuição e o equilíbrio que os pressupostos religiosos promovem na vida do indivíduo. A partir disso, o que se vê é um desequilíbrio entre a modernidade autônoma e a herança religiosa no Estado democrático. Para tal, o estabelecimento da era pós metafísica é um fato verificável que, todavia, não pode evidenciar-se como estrutura última para o Estado. Doravante, para Habermas, a existência dos recursos religiosos é importante para a criação de sentidos últimos, mesmo numa modernidade secularizada, que viabilizem relações intersubjetivas que promovam o bem comum.



Resumo Inglês:

In this article, a dialogue will be proposed between the concepts of secularization and religion in Jurgen Habermas. For the German author, modernity adhered to the post- metaphysical feeling, thus rejecting the intuition and balance that religious assumptions promote in the individual's life. From this, what we see is an imbalance between autonomous modernity and religious heritage in the democratic State. To this end, the establishment of the post-metaphysical era is a verifiable fact, however, this fact cannot be evidenced as an ultimate structure for the State. From now on, for Habermas, the existence of religious resources is important for the creation of ultimate meanings, even in a secularized modernity, that enable intersubjective relationships that promote the common good.