A tensão entre o Deus da fé e o Deus dos filósofos ante a contribuição do pensamento de Joseph Ratzinger

Kairós

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ISSN: 2357-9420/1807-5096
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 20/01/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A tensão entre o Deus da fé e o Deus dos filósofos ante a contribuição do pensamento de Joseph Ratzinger

Ano: 2024 | Volume: 20 | Número: 2
Autores: E. Costeski, G. Brasileiro
Autor Correspondente: E. Costeski | [email protected]

Palavras-chave: Deus, fé, filósofos, Ratzinger.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Existe uma evidente tensão entre o Deus da fé e o Deus dos filósofos, isto é, entre aquele Deus que aparece nas narrativas e experiências religiosas e o Deus mais abstrato que aparece nas reflexões filosóficas. O primeiro aparenta ser dinâmico e fortemente relacional, enquanto o outro parece distante e fechado em Si mesmo. Apesar de essa tensão não ser uma novidade do cristianismo, é nele que Joseph Ratzinger concentra sua atenção. Assim, veremos como Ratzinger contribui enormemente para a compreensão desse debate e como sua solução passa pela proposta radical de revisão da própria filosofia. Posto isso, passaremos por um longo itinerário filosófico, histórico e teológico, pelo qual Ratzinger também passa, a fim de entender a gênese daquela tensão, como ela se apresentou em Israel e entre os primeiros cristãos e como se deu seu desenrolar ao longo da história do cristianismo, até chegarmos na solução de Ratzinger para a questão.



Resumo Inglês:

There is an evident tension between the God of faith and the God of philosophers, i.e., between the God who appears in religious narratives and experiences and the more abstract God who appears in philosophical reflections. The first one seems to be dynamic and strongly relational, while the other seems to be distant and closed in on itself. Although this tension is not new to Christianity, that is where Joseph Ratzinger focuses his attention. Thus, we will see how Ratzinger greatly contributes to understanding this debate and how his solution involves the radical proposal to revise philosophy itself. With that said, we will go through a long philosophical, historical, and theological itinerary, through which Ratzinger also passes, in order to understand the genesis of that tension, how it presented itself in Israel and among the early Christians, and how it unfolded throughout the history of Christianity, until we reach Ratzinger's solution to the issue.