Neste ensaio trata-se da possibilidade de formação de sujeitos nas
Universidades. A tensão explicita-se na contradição entre a busca de rentabilidade e
a gestão contábil, e as possibilidades de formação de sujeitos por meio da pesquisa
e extensão. O ensaio, elaborado a partir de estudos sobre polÃticas de ciência e
tecnologia, e de bibliografia sobre a extensão universitária no Brasil; fundamenta-se
nos conceitos de apropriação autodeterminada e mobilização dos conhecimentos,
privilegiando a relação universidade e sociedade. Conclui-se pela possibilidade de
formação de sujeitos na Universidade, desde que haja pressão da população pelo
direito à cultura, ao conhecimento historicamente produzidos.