A escola primária nos Estados Unidos da América se inscreve na formação de uma nova ordem social, possível de ser pensada a partir das continuidades e descontinuidades que dão conta do processo histórico, entendido como campo de luta.Neste sentido, pretende-se realizar uma reconstrução a partir de tensões localizadas em nós históricos nãolineares que atravessam os séculos XIX e XX. Estas estão definidas pela relação entre o princípio de igualdade constitutivo da sociedade estadunidense e a construção da escola primária, traduzida,na prática, no discurso da meritocracia, que legitima a estratificação e a segregação social.A inquietude que norteia este estudo é: De que maneira as tensões, em uma sociedade de iguais, são materializadas nas estruturas, organizações e formatos escolares? Isto permite desnaturalizar e entender a escola como processo histórico-social.Trata-se de uma pesquisa de caráter histórico, por meio de uma análise de diferentes fontes bibliográficas, o que possibilita a abordagem dasplurais tensões que dão continuidade, que diferem e se justapõem.Além disso, pelas particularidades desse país, é necessário concentrar-se o estudo na realidade concreta de determinadosEstados e atores que foram referências e marcaram tendências na consolidação da gramática escolar que, uma vez estabelecida, tem resistidoàs tentativas de reformas.
La Escuela Elemental en los Estados Unidos de Norteamérica se inscribe en la formación de un nuevo orden social, posible de ser pensada desde las continuidades y discontinuidades que dan cuenta del proceso histórico, entendido como campo de lucha.En este sentido, se pretende realizar una reconstrucción a partir de tensiones localizadas en nudos históricos no lineales que atraviesan los siglos XIX y XX. Las mismas están definidas por la relación entre el principio de igualdad constituyente de la sociedad estadounidense y la construcción de la escuela elemental, traducida en la práctica en el discurso de la meritocracia que legitima la estratificación y segregación social.La inquietud que orienta este trabajo es: ¿de qué manera las tensiones, en una sociedad de iguales, se materializan en las estructuras, organizaciones y formatos escolares? Esto permite desnaturalizar y comprender a la escuela como una configuración histórico-social.Se trata de una investigación de carácter histórico, a través del análisis de diferentes fuentes bibliográficas, lo que posibilita abordar las tensiones en plural que se continúan, diferencian y yuxtaponen.Además, por las particularidades de este país, es necesario focalizar el estudio en la realidad concreta de determinados Estados y actores que fueron referentes y marcaron tendencias en la consolidación de la gramática escolar, que una vez establecida ha resistido a los intentos de reformas.