Advirto o leitor de que é preciso ter muito fôlego ou terminará a leitura desse livro completamente ofegante. A escrita de Agnès não deixa espaço para que o leitor se perca em seus devaneios ou salte algumas páginas. O ritmo da narrativa repercute a tensão, a expectativa e a pressa em concluir. A temporalidade que ela imprime ao texto não é do pensamento, é a da ação. É um livro que desperta, convoca, impele a agir. Composto de sete partes, dois anexos e extensa bibliografia, foi prefaciado pelo filósofo Bernard Henri- Lèvy.