Teologia, ministério e vocação pastoral

Ano: 2022 | Volume: 38 | Número: 75

Autores: Emerson Mildenberg

Palavras-chave: teologia, ministério, vocação pastoral

Resumo Português:

Desde as Escrituras Sagradas, afirma-se que os que almejam a vocação pastoral, excelente obra almeja. Os vocacionados por Deus foram arregimentados pelo Todo Poderoso para servirem nas diversas frentes nos ministérios existentes no corpo de Cristo, a Igreja. Há um entendimento sobre liderança nesse tempo que recebe um lustro mais refinado, mas não menos diferente do que apresenta as Escrituras Sagradas. Por seu turno o apelo que procede da massa midiática aguça a mensagem “eu nasci para liderar e comandar” tem ocupado um espaço expressivo nos corações daqueles que foram chamados para servir. É patente que se precisa e também é digno de deferência o ofício e a incumbência da liderança numa instituição eclesiástica como um papel de extrema importância, mas nunca superior aos demais. Em uma instituição eclesiástica o mérito de liderar possui uma responsabilidade semelhante a outros interesses em razão do dom supremo conferido por Deus, a saber, Seu Espírito Santo, que detém o poder de transferir e de Se manifestar de diversificadas maneiras e por intermédio de várias pessoas conforme Lhe deleita. Destarte, nada tem de si mesmo quem almeja o episcopado, pois tudo é Dele, a obra e o artífice. É preciso que se diga que a Teologia Pastoral reverencia a vocação ao ministério pastoral e consequentemente à liderança que por sua vez gera responsabilidade e grande disciplina. Tamanha responsabilidade do vocacionado e sua atividade no que tange ao ofício ministerial suscita uma carga de incumbências as quais promovem certa “nostalgia” dos dias em que se era pastoreado por outrem. O apóstolo Paulo chama atenção à Igreja de Corinto concernente os vários elementos que possui o corpo humano e dessa realidade faz uma analogia com o corpo de Cristo (1 Coríntios 12.12 – 26) que em sinopse entende-se que todos têm funções específicas dentro desse corpo (Igreja). Deus determina o que cada um será dentro desse corpo através de Seu chamado e de Sua comunicação no que se refere as habilidades ao indivíduo para que o mesmo as use para Sua glória e para enleio dos cristãos. Responsabilidades e privilégios são extremos em uma relação com a obra do ministério. Salvação e estímulo tem seus pilares na pessoa de Cristo, cujo qual é o cabeça do corpo. Nele há o chamamento, a vocação, a direção e o preparo.

Resumo Inglês:

From the Holy Scriptures, it is said that those who aspire to the pastoral vocation, aspire to an excellent work. Those called by God were recruited by the Almighty to serve on different fronts in the existing ministries in the body of Christ, the Church. There is an understanding of leadership at this time that receives a more refined luster, but no less different from that presented in the Holy Scriptures. In turn, the appeal that comes from the mass media sharpens the message “I was born to lead and command” has occupied an expressive space in the hearts of those called to serve. It is clear that the office and duty of leadership in an ecclesiastical institution are needed and also worthy of deference as a role of extreme importance, but never superior to the others. In an ecclesiastical institution, the merit of leading has a responsibility similar to other interests because of the supreme gift bestowed by God, namely, His Holy Spirit, who has the power to transfer and manifest Himself in different ways and through various people. as He delights. In this way, those who aim for the episcopate have nothing of themselves, for everything is His, the work and the craftsman. It must be said that Pastoral Theology reveres the vocation to pastoral ministry and consequently to leadership, which in turn generates responsibility and great discipline. Such a responsibility of the vocation and his activity with regard to the ministerial office raises a load of tasks that promote a certain “nostalgia” for the days when he was shepherded by someone else. The apostle Paul draws attention to the Church of Corinth concerning the various elements that the human body has and from this reality he makes an analogy with the body of Christ (1 Corinthians 12.12 - 26) which in synopsis understands that everyone has specific functions within this body (Church). God determines what each one will be within that body through His calling and His communication regarding the abilities to the individual for the same to use for His glory and for the ensuing of Christians. Responsibilities and privileges are extreme in relation to the work of the ministry. Salvation and encouragement have their pillars in the person of Christ, who is the head of the body. In him there is the call, the vocation, the direction and the preparation.