Teores de Carbono Orgânico de Seis Espécies Naturais do Ecossistema da Floresta Ombrófila Mista

Ambiência

Endereço:
RUA SIMEÃO CAMARGO VARELA DE SÁ, 03 - CX POSTAL 3010 - Vila Carli
Guarapuava / PR
850040-080
Site: http://www.unicentro.br/editora/revistas/ambiencia/
Telefone: (42) 36298-1000
ISSN: 2175-9405
Editor Chefe: Luiz Gilberto Bertotti
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Biologia geral, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Geociências, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional

Teores de Carbono Orgânico de Seis Espécies Naturais do Ecossistema da Floresta Ombrófila Mista

Ano: 2006 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Karla Simone Weber, Rafaelo Balbinot, Luciano Farinha Watzlawick, Carlos Roberto Sanquetta
Autor Correspondente: Karla Simone Weber | [email protected]

Palavras-chave: espécies nativas, fixação de carbono, análise de variância

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Muitas vezes o estoque de carbono de uma fl oresta é estimado com a
aplicação de equações matemáticas que utilizam os teores de carbono
para um determinado grupo de espécies. No entanto, isto só é possível
se não houver diferenças signifi cativas entre os teores de carbono
destas espécies. Neste contexto, o presente trabalho visa analisar
estatisticamente os teores de carbono de seis espécies nativas da Floresta
Ombrófi la Mista, na região sul do estado do Paraná. Foram feitas análises
de variância entre os teores de carbono das espécies Myrsine ferruginea
(Ruiz & Pav.) Spreng. (capororoca), Ocotea porosa (Nees) L. Barroso
(imbuia), Mimosa scabrella Benth. (bracatinga), Styrax leprosus Hook
& Arn. (carne-de-vaca), Symplocos unifl ora (Pohl) Benth. (mariamole)
e Ilex paraguariensis St. Hil. (erva-mate) para verifi car se existe
variação estatisticamente signifi cativa entre espécies, entre as mesmas
partes (casca, fuste, folhagem, galho vivo, galho morto e miscelânea)
de diferentes espécies e entre diferentes partes da mesma espécie. Os
resultados revelam que a folhagem de Styrax leprosus foi a única que se
diferenciou das demais, pois possui um baixo teor de carbono. Em todas
as outras partes não houve diferenças em função da espécie. A análise
entre partes da mesma espécie, revelou que existem padrões diferentes para cada espécie, mas que a porção folhagem sempre concentra os
maiores teores de carbono. Desconsiderando a separação em diferentes
partes, não houve diferença estatística entre os teores de carbono quando
comparados os valores médios de cada espécie.



Resumo Inglês:

The carbon stock of a forest is generally estimated by the application of
mathematical equations that use carbon contents for a specifi c group of
species. However, this is only possible if there are not signifi cant differences
among the carbon contents of these species. In view of this, the present
work intends to evaluate statistically the carbon contents of the following
six native species of Araucaria Forest, from Southern Paraná State, Brazil,
Myrsine ferruginea (Ruiz & Pav.) Spreng., Ocotea porosa (Nees) L.
Barroso, Mimosa scabrella Benth., Styrax leprosus Hook & Arn, Symplocos
unifl ora (Pohl) Benth. and Ilex paraguariensis St. Hil. The objective is to
verify if there is statistically signifi cant variation among the species and
among the same parts (bark, bole, foliage, life branch, dead branch and
miscellany) of different species and among the different parts of the same
species. The results reveal that the foliage of Stryrax Leprosus is the only
one that differentiates from the others, as it presents low carbon content.
As for all the other parts, there are no differences in terms of species. The
analysis among the parts of the same species revealed that there are different
patterns for each species; however the portion foliage always concentrates
the highest carbon content. Disregarding the division between parts, there
was no statistical difference among the carbon contents when compared
to the medium values of each species.