Em A Teoria da Ação Comunicativa, Jürgen Habermas pre-
tende esclarecer, a partir do ato de compreensão, como o
discurso cotidiano é eivado de racionalidade, cuja presença
constitui a base para a refutação de toda forma de relativismo. Entretanto, ele admite a captura dessa racionalidade no curso do desenvolvimento do modo de produção capitalista, cujo padrão seletivo de racionalização reduz o potencial da racionalidade humana a uma razão instrumental, com subseqüentes perdas e danos à ação comunicativa social.