TEORIA DA AGENDA, REPRESENTAÇÃO E REDES SOCIAIS

Revista Helius

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ISSN: 23578297
Editor Chefe: Fabrício Klain Cristofoletti
Início Publicação: 06/02/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

TEORIA DA AGENDA, REPRESENTAÇÃO E REDES SOCIAIS

Ano: 2013 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: A. Bavaresco, T. Porto, W. A. Silva
Autor Correspondente: A. Bavaresco | [email protected]

Palavras-chave: Teorias da Comunicação, Teoria da Agenda, Representação, Vontade Geral, Redes Sociais.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Há uma crise de representação em nível político, pois as categorias, na filosofia política, não têm mais consistência conceitual para legitimar as práticas democráticas nos atuais cenários das sociedades em rede. O esvaziamento das democracias representativas põe o seguinte problema: A opinião pública conforma-se aos interesses da agenda pautada pela mídia ou, ao contrário, ela mantém um grau de autonomia da vontade dos cidadãos? Ou seja, a representação da vontade dos cidadãos é subjugada à vontade dos atores políticos e da mídia ou a resistência soberana das “multidões” emerge como poder de inalienabilidade da vontade, segundo a teoria da vontade geral de Jean-Jacques Rousseau? Apresentamos, inicialmente, algumas teorias da comunicação com a finalidade de situar a teoria da agenda no contexto dos debates teóricos desta área da comunicação. Em seguida, descrevemos a teoria da agenda, apontando o seu poder explicativo e, ao mesmo tempo, os seus limites. No final, concluímos com a teoria da vontade geral de Rousseau como um conceito relevante para compreender o nosso problema, ou seja, a vontade dos cidadãos articulada em redes sociais representa o poder inalienável da vontade dos cidadãos, para constituir novas democracias para o século XXI.



Resumo Inglês:

There is a crisis of representation at political level because the categories in political philosophy have no more conceptual consistency to legitimize democratic practices in current scenarios of network societies. The emptying of representative democracies puts the following problem: Does the public opinion conforms to the interests of the agenda based on the media, or rather, it maintains a degree of citizens’ autonomy of the will? That is, the representation of the will of the citizens is subjugated to the will of political actors and the media or the sovereign resistance of the "multitudes" emerges as the power of inalienability of the will, according to the theory of the general will of Jean-Jacques Rousseau? We present, initially, some theories of communication in order to situate the Agenda-setting theory in the context of theoretical debates in this area of communication. Then we describe the Agenda-setting theory, pointing its explanatory power and at the same time its limits. In the end, we conclude with the theory of the general will of Rousseau as a relevant concept for understanding our problem, that is, the will of the citizens articulated in social networks represents the inalienable power of the will of citizens to constitute new democracies for the XXI century.