Teoria da empatia e modelo praxiológico da comunicação: aproximações (improváveis) entre Flusser e Quéré

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Teoria da empatia e modelo praxiológico da comunicação: aproximações (improváveis) entre Flusser e Quéré

Ano: 2020 | Volume: 0 | Número: 51
Autores: Leticia Cantarela Matheus, Raquel Dornelas
Autor Correspondente: Leticia Cantarela Matheus | [email protected]

Palavras-chave: Empatia, Alteridade, Modelo praxiológico, Intersubjetividade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O ensaio tem como objetivo fazer uma aproximação entre a noção de empatia na visão de Vilém Flusser e o modelo praxiológico da comunicação, elaborado por Louis Quéré. Tais definições são aqui apresentadas dentro de perspectivas que trabalham a importância da intersubjetividade, da interação entre humanos e do processo de constituição do indivíduo a partir de um movimento de inclinação em direção à alteridade. Nesse sentido, teóricos de escolas e temporalidades distintas são acionados no intuito de mostrar como uma “teoria da empatia” pode ser utilizada como arcabouço teórico contributivo ao modelo praxiológico da comunicação. Conclui-se que, a despeito das diferenças conceituais, ambos os teóricos veem, na relação com a alteridade e na intersubjetividade, o amálgama da experiência humana.



Resumo Inglês:

The essay aims to compare the notion of empathy in Vilém Flusser's viewpoint to the praxiological model of communication, developed by Louis Quéré. Such definitions are identified here from some perspectives that focus on the importance of intersubjectivity, the interaction between subjects as well as the process of building the individual by leaning towards the otherness. To do so, we use these two theorists, from different schools and timeframes, in order to understand how a “theory of empathy” can be managed as a theoretical framework that may contribute to the praxiological model of communication. We conclude that, despite conceptual differences, both theorists see the amalgamation of human experience in the relationship with the otherness and within intersubjectivity.