Este trabalho trata da crise do fordismo, tendo como base a teoria das crises elaborada pela Teoria da Regulação, abordando também as origens e os fundamentos dessa escola. No contexto do fim dos anos de crescimento capitalista vigoroso, que se deu na década de 1970, a Teoria da Regulação emergiu como uma nova corrente do pensamento econômico, construindo uma análise do processo e da dinâmica de acumulação capitalista. Em particular, essa escola se consolidou na teoria econômica a partir da elaboração de sua teoria das crises. Assim, forneceu interpretações alternativas a crise dos anos 1970, se contrapondo às explicações da teoria econômica tradicional, ao considerar a crise como um fenômeno endógeno. Partindo dessa proposta para compreender a crise do fordismo, encontrou-se uma teoria com amplo potencial de explicação, e a partir de seu estudo, pode-se obter uma compreensão mais ampla dos fenômenos econômicos.