Procuramos mostrar, neste artigo, como a experiência estética representa, para Aristóteles, a própria origem e começo da filosofia, e não simplesmente um ramo especÃfico da reflexão filosófica. A filosofia é desencadeada justamente pelo maravilhamento diante daquilo que não se conhece. A admiração (thaumázein) nos torna devedores de um encontro inaugural com algo que se apresenta por si mesmo, de maneira incontrolável. Nisso, precisamente, consiste a experiência estética, a experiência da beleza, para a qual converge toda teorização.
This article tries to show how aesthetic experience works for Aristotle as the origin and beginning of philosophy itself, and not merely as one specific branch of philosophical reflection. Philosophy is put into action by the fascination before something that is not known. The admiration (thaumázein) forces us to face an original encounter with something that stands for itself in an uncontrollable manner. It is precisely that which makes up aesthetic experience, the experience of beauty, towards which every theorisation converges.