Teoria versus realidade: a pronúncia de inglês como língua franca e o aprendiz adulto

BABEL: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras

Endereço:
Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Linguística, Letras e Artes - Campus II - Rodovia Alagoinhas - Salvador - BR 110
Alagoinhas / BA
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Telefone: (75) 3422-2321
ISSN: 2238-5754
Editor Chefe: Marcos Antonio Maia Vilela
Início Publicação: 01/12/2011
Periodicidade: Semestral

Teoria versus realidade: a pronúncia de inglês como língua franca e o aprendiz adulto

Ano: 2019 | Volume: 9 | Número: 1
Autores: Leonardo Silva Duarte, Andressa Brawerman-Albini
Autor Correspondente: Leonardo Silva Duarte | [email protected]

Palavras-chave: Inglês como Língua Franca, Identidade, Inteligibilidade, Sotaque, Aprendiz Adulto.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O  objetivo  desta  pesquisa  é  investigar  as  visões  do  aprendiz  adulto  iniciante  a  respeito  da pronúncia  de  inglês  no  contexto  de  Inglês  como  Língua  Franca  (ILF).  Considerando  que  um  aspecto bastante forte de identidade dos falantes é o sotaque e que no contextode ILF é comum entre os falantes o desejo de manter  seus sotaques,  este trabalho se  propõe  a  verificar  as visões  dos aprendizes  adultos por meio de questionário e analisá-las à luz dos pontos chave das teorias: noções atuais da influência da língua inglesa;  identidade  dos  falantes;  sotaques  dos  falantes  não  nativos  e  inteligibilidade.  Após  análises, identificou-se que entre os 16 aprendizes iniciantes que responderam ao questionário, vários já têm a noção de  que  o  inglês  hoje  é  uma  língua  global,  enquanto que  muitos  ainda  o  veem  como  pertencente  a  uma nação. A maioria dos participantes apresenta uma forte posição de identidade como brasileiros falantes de inglês.  A  respeito  dos  sotaques,  grande  parte  procura  atingir  a  pronúncia  nativa,  escolhe  a  variação estadunidense  e  considera  o  fator  de  inteligibilidade  o  mais  importante  durante  comunicações,  julgando  o sotaque não nativo menos inteligível. Com este trabalho, espera-se demonstrar que, apesar das teorias de ILF serem bastante disseminadas no meio acadêmico, dentro da sala de aula os aprendizes têm visões que nem sempre correspondem às teorias.



Resumo Inglês:

The aim of this research is to investigate beginner adult learners ́ views on English pronunciation in  the  context  of  English  as  a  Lingua  Franca  (ELF).  Regarding  that  a  very  strong  identity  aspect  of  the speakers is the accent, and that in the context of ELF the willing to keep the accent is common among the speakers, this study proposes to verify the adult learners’ views through a questionnaire and analyze them in the  light  of  the  key  points  of  ELF  theories:  current  notions  of  English  language  influence,  identity  of  the speakers, non-native speakers’ accents, and intelligibility. After the analysis, it was found that, among the 16 beginner learners that answered the questionnaire, several of them already understand English as a global language  today,  whereas  some  of  them  still  see  it  as  belonging  to  a  specific  nation.  The  majority  of  the participants  show  a  very  strong  identity  position  as  Brazilian  English  speakers.  About  the  participants’ accents, a big part of them seeks to achieve native-like pronunciation, chooses the American variation and considers the intelligibility factor as the most important during communications, judging the non-native accent less  intelligible.  Through  this  study,  it  is  hoped  to  demonstrate  that  although  ELF  theories  are  widely disseminated  in  academia,  in  the  classroom  learners  have  some  views  that  do  not  always  correspond  to theories.