As reflexões sobre a atividade tradutória têm manifestado, por mais de dois mil anos, posicionamentos por vezes radicais ou frontalmente opostos. A velha tensão entre tradução literal e livre, por exemplo, ainda não foi satisfatoriamente resolvida. Mesmo se manifestando, contemporaneamente, sob rótulos diferentes, é sempre, essencialmente, a mesma velha tensão que vem à tona. Partindo do pressuposto de que as posições extremas sempre erram o alvo, uma vez que geralmente enfatizam um aspecto em detrimento de outros, este artigo defende uma visão integrada do fenômeno tradutório. Anexo ao artigo, encontra-se um questionário com perguntas e respostas sobre teorias da tradução.