Objetivos: Identificar a percepção dos profissionais de enfermagem acerca da assistência de enfermagem prestada no
ambiente das UTIs; descrever o uso de tecnologias duras nas unidades de terapia intensiva do ponto de vista da equipe de
enfermagem; e analisar as implicações deste uso na assistência aos clientes crÃticos em terapia intensiva. Métodos: Estudo
descritivo, exploratório, com abordagem quanti-qualitativa. O cenário foi composto por 02 UTIs, sendo uma em instituição
Pública e outra privada, ambas situadas no municÃpio do Rio de Janeiro. A coleta dos dados ocorreu através de questionários
com a utilização de roteiro estruturado contendo perguntas abertas. Resultados: Em seus relatos, os sujeitos, nos revelaram
sua preocupação a todo instante com os aspectos subjetivos que permeiam a assistência de enfermagem em UTI, embora o
cuidado com as tecnologias tenha emergido nos discursos, os mesmos não foram supervalorizados. Conclusão: Através dos
depoimentos dos sujeitos conseguimos constatar como ocorre a utilização das máquinas e equipamentos e suas implicações
no assistir de enfermagem nas UTIs, como instrumentos do cuidado, não como foco de atenção. Evidenciamos também que o
uso das tecnologias duras na assistência de enfermagem em terapia intensiva trazem implicações, sobretudo no que se refere
ao modo como os profissionais entendem estas unidades