O capitalismo, em suas décadas mais recentes, vem apresentando um movimento tendencial em que a terceirização, a informalidade, a precarização, a materialidade e a imaterialidade são mecanismos vitais, tanto para a preservação quanto para a ampliação de sua lógica. Em plena eclosão da mais recente crise global, a partir de 2007/2008, esse quadro se intensificou ainda mais e nos faz presenciar uma corrosão ainda maior do trabalho contratado e regulamentado, que foi dominante ao longo do século XX, de matriz tayloriano/
fordista, e que vem sendo substituÃdo pelos mais distintos e diversificados modos de terceirização, informalidade e precarização, ampliando os mecanismos de extração do sobre trabalho em tempo cada vez menor. Este texto é uma contribuição da sociologia crÃtica do trabalho visando uma compreensão mais profunda dos significados deste movimento, em especial uma melhor compreensão da chamada terceirização.
Capitalism, in its most recent decades has been showing trend moving to outsourcing, informality, precariousness, materiality and immateriality are vital mechanisms, both for preservation and for the expansion of its logic. Outbreaks of the latest global crisis in 2007/2008, this situation intensified even more and makes us witness a further corrosion of the contracted and regulated work, which was dominant throughout the twentieth century, of Taylorian matrix/Ford and that has been replaced by the most distinguished and diverse ways of outsourcing, informality and precariousness, increasing the surplus extraction mechanisms in ever shorter time. This text is a contribution of the critical sociology of work aimed at a deeper understanding of the meaning of this movement, especially looking for a better understanding of outsourcing call.