Terra (in)cognitae

Geograficidade

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ISSN: 2238-0205
Editor Chefe: Eduardo Marandola Jr.
Início Publicação: 31/07/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

Terra (in)cognitae

Ano: 2013 | Volume: 3 | Número: Especial
Autores: Márcia Siqueira de Carvalho
Autor Correspondente: M. S. Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: Representações cartográficas, Périplos, Ilhas imaginárias

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A imaginação, a concepção do mundo e os seus limites, formaram a base das representações cartográficas sobre as terras conhecidas e desconhecidas. Essa cartografia não raro lidou com terras desconhecidas e inexistentes utilizando os recursos da Filosofia e da Literatura e produziu mapas que, por sua vez, foram reproduzidos e serviram de base para o conhecimento geográfico. As criações literárias a partir de viagens marítimas, como são definidos os périplos, encaixavam-se num formato de mundo cujos limites eram as águas do Oceano que envolviam as massas de terras. Essas terras, além dos limites litorâneos, deram margem ao preenchimento do desconhecido com elementos presentes na literatura. Nas massas de água estavam localizadas ilhas imaginárias cujos nomes foram atribuídos a ilhas reais quando encontradas por navegadores. É nesse contexto que os mapas precedem a realidade.



Resumo Inglês:

The imagination and the conception of the world and its limits are the base for cartographic representations about the known and unknown lands. This cartography often dealt with unknown and not existing lands through the lens of philosophy and literature and helped to produce maps that in turn were reproduced and served as basis for geographical knowledge. Literary creations based on maritime voyages – the way peripli are defined – fit into a form of the world whose limits were the waters of the ocean that surrounded the land masses. These lands, going beyond the limits of the coast, opened space for the filling of the unknown with elements that were presented in literature. In the water masses were placed imaginary islands whose names were attributed to real ones when discovered by navigators. In this context, the maps precede reality.