Este artigo propõe uma reflexão sobre alguns parâmetros de narração da guerra na crônica literária Territorio comanche e sua relação com uma tradição de narrativas de guerra, como tema pertinente à civilização, bem como sua relevância na atualidade, uma vez que a tecnologia e o jornalismo espetáculo têm apontado novos rumos para a narratologia. Questões como verdade e censura, comicidade e tragicidade, corporificadas no humor ora jocoso, ora acre, comporão a discussão sobre o território movediço do real e suas várias leituras no mundo das percepções que só poderão resolver-se com a mediação do leitor.