Este artigo enfoca a conceitualização de territórios hidrossociaisem relação à inserção de um megaprojeto turístico em Yucatán, México. Para sua análise, foi utilizada uma estratégia metodológica qualitativa, aplicada a um estudo de caso que abrange três vilarejos da península: Yalcobá, X'tut e Sisbichén, atualmente afetados pela construção do megaprojeto turístico "Xibalbá". O objetivo é identificar as racionalidades que concebem, definem e problematizam o território hídrico, com base nas lógicas do estado-empresa, e revelar sua inserção no território através de mecanismos específicos. Conclui-se que o megaprojeto Xibalbá é um mecanismo de poder, caracterizado por lógicas que concebem a água como um recurso econômico da indústria cultural, que insere racionalidades políticas por meio de particularidades físicas, sociais,simbólicas e culturais do local, acompanhadas pelos seguintes mecanismos: Legislação, discurso, política pública e tecnologia
This article focuses on the conceptualization of hydrosocial territories in relation to the insertion of a tourism megaproject in Yucatan, Mexico. A qualitative methodological strategy was used for its analysis, applied to a case study covering three villages of the peninsula: Yalcobá, X'tut and Sisbichén, currently affected by the construction of the "Xibalbá" tourism megaproject. The objective is to identify the rationalities that conceive, define and problematize the water territory, from the logics of the state-entrepreneur, and to reveal its insertion to the territory through specific mechanisms. It concludes that the Xibalbá megaproject is a mechanism of power, characterized by logics that conceive water as an economic resource from the cultural industry, which inserts political rationalities through physical, social, symbolic and cultural particularities of the site accompanied by the following mechanisms: Legislation, discourse, public policies and technology.
El presente artículo se centra en la conceptualización de los territorios hidrosociales, en torno a la inserción de un megaproyecto turístico en Yucatán, México. Para su análisis se utilizó una estrategia metodológica cualitativa aplicada a un caso de estudio que abarca tres poblados de la península: Yalcobá, X’tut y Sisbichén, afectados actualmente por la construcción del megaproyecto turístico “Xibalbá”. El objetivo es identificar las racionalidades que conciben, definen y problematizan el territorio hídrico, desde las lógicas del estado-empresario, y revelar su inserción al territorio a través de mecanismos específicos. Concluye que el megaproyecto Xibalbá es un mecanismo de poder, caracterizado por lógicas que conciben el agua como recurso económico desde la industria cultural, que inserta racionalidades políticas a través de particularidades físicas, sociales, simbólicas y culturales del sitio acompañado por los siguientes mecanismos: La legislación, el discurso, las políticas públicas y la tecnología.