Este artigo é uma reflexão em busca de respostas diante das inquietações e da necessidade de explicar criticamente, por intermédio do conhecimento das humanidades, a guerra estadunidense contra o terrorismo. Apesar da impossibilidade de uma resposta à guerra, não podemos permanecer em silêncio. Assim, duas perguntas precisam ser formuladas: “Quais são algumas das respostas já existentes? E: como responder diante da impossibilidade de oferecer uma resposta?â€. A resposta da autora é orientada pelo entendimento de que “a cultura é sua própria explicação†e, a partir daÃ, ela exercita um olhar de aproximação com o “outroâ€, para compreender tanto os “atentados suicidas†quanto a guerra contra o terrorismo. As reflexões da autora criticam as explicações estereotipadas formuladas pela direita e pela esquerda nos EUA. Questões de gênero, razão, religião e cultura permeiam sua análise que busca dar lugar à s humanidades, à s universidades e ao intelectual na tarefa de compreensão do “outro†para então ensaiar uma explicação sobre a guerra.