Teste auditivo compassado de adição seriada (PASAT): um teste muito difícil mesmo para indivíduos com alta capacidade intelectual

Arquivos De Neuro-Psiquiatria

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Início Publicação: 31/05/1943
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Medicina

Teste auditivo compassado de adição seriada (PASAT): um teste muito difícil mesmo para indivíduos com alta capacidade intelectual

Ano: 2011 | Volume: 69 | Número: 3
Autores: Joseph Bruno Bidin Brooks, Vinicius Oliveira Giraud, Youssef Jamal Saleh, Samuel Jose Rodrigues, Lucas Afonso Daia, Yára Dadalti Fragoso
Autor Correspondente: Joseph Bruno Bidin Brooks | [email protected]

Palavras-chave: esclerose múltipla, pasat, cognição, teste

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Avaliar a dificuldade do teste auditivo compassado de audição seriada (PASAT) em uma população de alto nível intelectual, sob condições ideais para testes cognitivos. Método: Cem estudantes de medicina se submeteram ao PASAT. Eles haviam dormido bem na noite anterior, tinham comido antes da avaliação, não estavam em uso de qualquer droga que pudesse afetar o sistema nervoso central e não apresentavam depressão, ansiedade ou qualquer doença crônica. Resultados: A média de acertos na versão de três segundos do PASAT foi 57,5% e, para a versão de dois segundos, a média foi 44,3%. Conclusão: Mesmo sob condições ideais, PASAT é um teste muito difícil para a população geral. Talvez ele não seja ideal para que os neurologistas triem, avaliem e façam seguimento da função cognitiva na esclerose múltipla.



Resumo Inglês:

Objective: To assess the difficulty of paced auditory serial addition test (PASAT) in a population of high intellectual level, under ideal cognitive testing circumstances. Method: One hundred medical students underwent PASAT testing. They had slept well the night before, they had eaten before the assessment, they were not using any drugs that could affect the central nervous system and they did not have depression, anxiety or any chronic disease. Results: The average result from the three-second version of PASAT was 57.5% and, from the two-second version, it was 44.3%. Conclusion: Even under ideal circumstances, PASAT is a very difficult test for the general population.
It may not be ideal for neurologists to screen, assess and follow up patients with cognitive function in multiple sclerosis.