Objetivo: Avaliar a eficácia da mecanomiografia (MMG) para classificação de atletas na bocha paralímpica. Método: Neste estudo piloto, o voluntário selecionado com Paralisia Cerebral, foi avaliado empregando o teste de espasticidade (ASAS) nos braços direito e esquerdo, coletados os dados de mecanomiografia durante esse teste, por meio de dois sensores de MMG. O sensor 1 foi fixado na superfície da pele, no ponto motor dos flexores do cotovelo e o sensor 2, no ponto motor dos extensores do cotovelo. Os sinais de MMG foram processados utilizando o software MATLAB®, no qual o desvio padrão foi determinado para cada eixo de cada sensor, como também a média dos desvios entre sessões para os lados direito e esquerdo dos músculos flexores e extensores dispostos para cada avaliador. Resultados: Constataram-se diferenças numéricas entre as médias dos desvios para cada avaliador do mesmo grupo muscular do mesmo braço; porém, estas diferenças são sutis e mostram um padrão para o sinal mecanomiográficos mesmo quando diferentes avaliadores utilizam realizam o teste. Conclusão: Conclui-se que a MMG é viável na utilização de identificação espasticidade e os valores da média de todas as avaliações dos avaliadores 1 e 2 no grupo de flexores (MSD) foi mantida entre 0,1723 mV (Y) e 0,1225 mV (Z), 0,1904 (Y) mV a 0,1601mV (Z), não havendo divergência entre os avaliadores, mas caso houvesse o MMG seria fundamental na avaliação de espasticidade.
Objective: The study aimed to evaluate the effectiveness of mechanomyography (MMG) in the classification of Paralympic boccia athletes. Method: In this pilot study, the volunteer selected with Cerebral Palsy was evaluated using the spasticity test (ASAS) on the right and left arms, collecting mechanomyographic data during this test, using two MMG sensors. Sensor 1 was fixed to the skin surface at the motor point of the elbow flexors and sensor 2 was fixed to the motor point of the elbow extensors. MMG signals were processed using the MATLAB® software, in which the standard deviation was determined for each axis of each sensor, as well as the average of the deviations between sessions for the right and left sides of the flexor and extensor muscles arranged for each evaluator. Results: There were numerical differences between the mean deviations for each rater of the same muscle group in the same arm; however, these differences are subtle and show a pattern for the mechanomyographic signal even when different evaluators use perform the test. Conclusion: It was concluded that MMG is viable in the use of spasticity identification and the mean values of all evaluations of evaluators 1 and 2 in the flexor group (MSD) were kept between 0.1723 mV (Y) and 0.1225 mV ( Z), 0.1904 (Y) mV to 0.1601 mV (Z), with no divergence among the evaluators, but if there was the MMG it would be fundamental in the evaluation of spasticity.
Objetivo: El estudio avalió la eficacia de la mecanomiografía (MMG) en la clasificación de atletas paralímpicos de bochas. Método: En este estudio piloto, el voluntario seleccionado con parálisis cerebral fue evaluado utilizando la prueba de espasticidad (ASAS) en los brazos derecho e izquierdo, recolectando datos mecanomiográficos durante esta prueba, utilizando dos sensores MMG. El sensor 1 se fijó a la superficie de la piel en el punto motor de los flexores del codo y el sensor 2 se fijó al punto motor de los extensores del codo. Las señales MMG se procesaron utilizando el software MATLAB®, en el que se determinó la desviación estándar para cada eje de cada sensor, así como el promedio de las desviaciones entre sesiones para los lados derecho e izquierdo de los músculos flexores y extensores dispuestos para cada evaluador. Resultados: Hubo diferencias numéricas entre las desviaciones medias para cada evaluador del mismo grupo muscular en el mismo brazo; sin embargo, estas diferencias son sutiles y muestran un patrón para la señal mecanomiográfica, incluso cuando diferentes evaluadores usan la prueba. Conclusión: Se concluyó que MMG es viable en el uso de la identificación de espasticidad y los valores medios de todas las evaluaciones de los evaluadores 1 y 2 en el grupo de flexores (MSD) se mantuvieron entre 0.1723 mV (Y) y 0.1225 mV ( Z), 0.1904 (Y) mV a 0.1601 mV (Z), sin divergencia entre los evaluadores, pero si existiera el MMG sería fundamental en la evaluación de la espasticidad.