As mudanças trazidas pela Lei 13.105, de 16 de março de 2015, que instituiu o novo Código de Processo Civil brasileiro, são, em boa parte, estruturais de todo o direito processual, sem, portanto, limitar-se à esfera civil, dada sua expressa vinculação (art. 1º) às normas fundamentais da Constituição. Dentre tais mudanças, destaca-se o tema dos precedentes jurisprudenciais formalmente vinculantes, em especial pelas disposições dos art. 486, §1º, incs. V e VI, e 927, tema que encontra total pertinência com a atividade de interpretação do direito, o que, por sua vez, também possui destaque no art. 486, parágrafos 2º e 3º. Este artigo trata desse tema preliminar à questão dos precedentes, qual seja a interpretação da lei (em sentido lato) como processo de formação da norma jurídica e introduz a importância dos limites consensuais à atividade do intérprete do direito.
The changes introduced by Law 13.105 of March 16, 2015, which established the new Brazilian Civil Procedure Code, are, to a large extent, structural of all procedural law, without, therefore, being limited to the civil sphere, given its express linkage (Article 1st) to the fundamental rules of the Constitution. Among these changes, we highlight the issue of formally binding jurisprudential precedents, in particular the provisions of art. 486, §1, incs. V and VI, and 927, a subject that finds total total pertinence with the activity of interpretation of the law, which, in turn, is also highlighted in art. 486, §§2nd and 3rd. This article deals with this preliminary theme with the question of precedents, namely the interpretation of the law (in the broad sense) as a process of formation of the legal norm and introduces the importance of the consensual limits to the activity of the interpreter of law.
Los cambios introducidos por la Ley 13.105, de 16 de marzo de 2015, por la que se estableció el nuevo Código de Proceso Civil brasileño, son, en buena medida, estructurales de todo derecho procesal, sin, por lo tanto, limitarse a la esfera civil, dada su expresa vinculación (artículo 1) a las normas fundamentales de la Constitución. Entre estos cambios, se destaca el tema de los precedentes jurisprudenciales formalmente vinculantes, en particular por las disposiciones de los artículos 486, §1, incs. V y VI, y 927, tema que encuentra plena pertinencia con la actividad de interpretación del derecho, lo que, a su vez, también figura en el artículo 486, párrafos 2 y 3. Este artículo trata de este tema preliminar a la cuestión de los precedentes, cualquiera que sea la interpretación de la ley (en sentido amplio) como proceso de formación de la norma jurídica e introduce la importancia de los límites consensuales a la actividad del intérprete del derecho.