Textos, texturas e intertextos: apontamentos sobre aprendizado e competência na comunicação digital

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Textos, texturas e intertextos: apontamentos sobre aprendizado e competência na comunicação digital

Ano: 2015 | Volume: 0 | Número: 33
Autores: Fátima Regis Oliveira
Autor Correspondente: Fátima Regis Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Textos, Comunicação Digital, Competências

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo do artigo é discutir o processo de aprendizado na comunicação digital. As mídias e redes digitais fazem emergir práticas de comunicação que facilitam a apropriação, criação e compartilhamento de textos híbridos (oral, visual e tátil). Essas práticas digitais exploram as sensorialidades do corpo e operam em situações concretas, mobilizando saberes, habilidades e atitudes que a sociologia do aprendizado denomina de construção de competências (PERRENOUD, 1999). Por apoiar-se em situações concretas, estimular corpo e engajamento, o aprendizado por competências se diferencia do aprendizado formal, frequentemente abstrato e descontextualizado, o que pode explicar o interesse dos educadores na comunicação digital. Conclui-se que o aprendizado digital opera como rede sociotécnica. Assim, retoma-se a etimologia de texto e revela-se que a cultura escrita o despiu de qualidades fundamentais: texto inclui textura (relevo, sensorium) e trama (rede, intertexto) (MCKENZIE, 2004).



Resumo Inglês:

The paper aims to discuss the learning process in digital communication. Media and digital networks cause the emergence of communication practices which enables appropriation, creation and sharing of hybrid texts (oral, visual and tactile). These digital practices explore body sensorialities and operate in physical situations, mobilizing knowledge, abilities and attitudes denominated by sociology as competence building (PERRENOUD, 1999). Because competence building is based upon concrete situations, and stimulates body and engagement, it differs from formal learning, often abstract and decontextualized. This can explain educators’ interest in digital communication. We can infer that digital learning operates as a sociotechnical network. This etymological recover enable us to see how scholar culture stripped text of its fundamental qualities: text includes texture (form, sensorium) and plot (network, intertextuality) (MCKENZIE, 2004).