Theodoro Sampaio, Friedrich Ratzel e os Sertões de Euclides da Cunha

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ISSN: 16767640
Editor Chefe: Marieta Pinheiro de Carvalho
Início Publicação: 31/05/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Theodoro Sampaio, Friedrich Ratzel e os Sertões de Euclides da Cunha

Ano: 2020 | Volume: 19 | Número: 1
Autores: Ricardo Alexandre Santos de Sousa
Autor Correspondente: Ricardo Alexandre Santos de Sousa | [email protected]

Palavras-chave: Sertões, Intelectuais brasileiros, Friedrich Ratzel

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho trata da percepção dos sertões como possível espaço fundador da nacionalidade sob a ótica de dois intelectuais contemporâneos e que em suas interlocuções pensaram o caráter do sertanejo e a sua interação com o meio. A leitura dos sertões e dos sertanejos foi marcada naquela geração por um evento crítico, a Guerra de Canudos (1896-1897), que trouxe a figura do sertanejo e do sertão nordestino para o primeiro plano nas discussões acerca do caráter nacional. Em ambos os autores há subsumida a perspectiva de Friedrich Ratzel, em que o ser humano estaria intimamente ligado ao meio em que habita e disso deriva a sua possibilidade de progresso. Há, contudo nuances que diferenciam os intelectuais, Theodoro Sampaio mostrava-se menos fatalista do que o seu sucessor, Euclides da Cunha.



Resumo Inglês:

The present paper deals with the perception of the sertão as a possible founding space of nationality from the perspective of two contemporary intellectuals and who in their interlocutions thought about the character of the sertanejo and its interaction with the environment. The perception of the sertões and sertanejos was marked in that generation by a critical event, the Canudos War (1896-1897), which brought the figure of the sertanejo and the northeastern sertão to the forefront in discussions about national character. Both authors have subsumed the perspective of Friedrich Ratzel, in which the human being would be closely linked to the environment in which they live and their possibility of progress derives from that. There are, however, nuances that differentiate both intellectuals. Theodoro Sampaio was less fatalistic than his successor, Euclides da Cunha.