TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO EM SEMENTES DE Archantophoenix alexandrae WENDL. AND DRUDE (PALMEIRA REAL AUSTRALIANA)

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ISSN: 2175-9405
Editor Chefe: Luiz Gilberto Bertotti
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Biologia geral, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Geociências, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional

TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO EM SEMENTES DE Archantophoenix alexandrae WENDL. AND DRUDE (PALMEIRA REAL AUSTRALIANA)

Ano: 2005 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Regina do Roccio Andrade, Lauri Amâncio Schorn, Antonio Carlos Nogueira
Autor Correspondente: Regina do Roccio Andrade | [email protected]

Palavras-chave: palmeira real, semente, tolerância à dessecação, germinação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As sementes têm comportamentos diferenciados em relação à tolerância à
perda de umidade. Com o objetivo de determinar a tolerância à dessecação
em sementes de Archantophoenix alexandrae Wendl and Drude (Palmeira
real australiana), foi coletado um lote de frutos de uma palmeira desta espécie
em Blumenau – SC e transportados inicialmente ao Laboratório de Silvicultura
da Universidade Regional de Blumenau onde foram despolpados.
Posteriormente, no Laboratório de Sementes Florestais do Departamento
de Ciências Florestais da Universidade Federal do Paraná, as sementes foram
expostas para a secagem, em ambiente natural, em sala. Os tratamentos
consistiram na amostragem para a determinação do teor de umidade e testes
de germinação no início do experimento e após 24, 54, 78, 102, 127 e 151
horas. O teor de água foi avaliado pelo método de estufa a 105 + 3º C por
24 horas e utilizando-se 4 repetições de 10 sementes para cada tratamento.
O teste de germinação foi conduzido sob temperatura constante de 25ºC e
luz natural, em vermiculita umedecida com 75 ml de água, em caixas de
germinação - “gerbox”, com 8 repetições de 25 sementes. A contagem de plântulas germinadas foi realizada a cada 48 horas, por um período de 73
dias, quando cessou a protrusão de radículas. Os resultados do experimento
mostraram, pela porcentagem e velocidade de germinação, que a A.
alexandrae é pouco tolerante à dessecação das sementes. O período de
tolerância à dessecação, para as condições em que o experimento foi
executado, é de 78 horas, correspondendo a um nível de umidade de 24,84%.



Resumo Inglês:

Seeds show different behaviour in relation to the loss of humidity. With the
objective of determining the degree of desiccation tolerance of seeds of
Archantophoenix alexandrae Wendl and Drude, (Australian royal palm), it
was harvested a lot of fruits of the Australian royal palm species in Blumenau,
in the state of Santa Catarina, and transported first to the Forestry Laboratory
of the Regional University of Blumenau to be depulped. Subsequently, in the
Laboratory of Forest Seeds of the Department of Forestry Science of the
Federal University of Parana, the depulped seeds were dried in a drying
chamber, in a natural environment. The treatments consisted of taking samples
to measure the humidity and germination at the beginning of the experiment
and then repeated within 24, 54, 78, 102, 127 and 151 hours. The seed
water content was evaluated using the greenhouse method to 105°+ 3° C for
24 hours, and repeating 4 times with 10 seeds for each treatment. The
germination test was performed under constant temperature of 25 degree
Celsius under natural light, in vermiculite with 75 ml of water, in germination
boxes, with 8 repetitions of 25 seeds. The germination counting was made
every 48 hours during a period of 73 days when the radicle protrusion stopped.
The results of the experiments showed that A. alexandrae, by means of the
germination percentage and of the germination speed, is not too tolerant to
loss of humidity, The period of tolerance for loss of humidity, considering the
conditions in which the experiment was made, shows to be 78 hours,
corresponding to a level of humidity of 24,84%.