TOLERÂNCIA DE JUVENIS DE PACU PIARACTUS MESOPOTAMICUS À ÁGUA SALINIZADA

Nucleus Animalium

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ISSN: 2175-1463
Editor Chefe: Vera Mariza Chaud de Paula
Início Publicação: 30/04/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Medicina Veterinária

TOLERÂNCIA DE JUVENIS DE PACU PIARACTUS MESOPOTAMICUS À ÁGUA SALINIZADA

Ano: 2010 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Sérgio Garcia Barbosa Junior, Regiane Batista Gonçalves Teixeira, Marina Calil Cabral, Marcelo Assano,Rosangela Kiyoko Jamoro
Autor Correspondente: Sérgio Garcia Barbosa Junior | [email protected]

Palavras-chave: Cloreto de sódio. Salinidade da água. Sobrevivência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O cloreto de sódio é um produto comumente utilizado durante a criação de peixes de água doce
em manejos profiláticos e terapêuticos. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho e o tempo de tolerância
de juvenis de pacu P. mesopotamicus submetidos a diferentes salinidades da água: 0 (água doce), 3, 6, 9, 12, 15
‰, com três repetições, durante 20 dias. O experimento foi realizado em unidades contendo 12 litros de água
cada, em sistema de água parada e substituição diária de 100% do volume. Em outro experimento, determinou-se
o tempo de tolerância dos juvenis em concentrações de 10, 15, 20, 30, 40 e 50 ‰, por períodos de 15, 30 e 45
minutos de exposição. Posteriormente, nas salinidades de 30, 40 e 50‰, o tempo de tolerância foi investigado
por períodos de 4, 8 e 12 minutos. Não houve diferenças (P>0,05) para o crescimento entre os animais mantidos
nas salinidades de 0 a 9‰. Já nas salinidades de 15 e 12‰, observou-se a mortalidade total (100 %) após 6 e 24
horas de experimento, respectivamente. Nas salinidades mais elevadas, de 30, 40 e 50 ‰, observou-se 66, 100 e
100% de mortalidade nos tempos de 15, 30 e 45 minutos de exposição, respectivamente. Por outro lado, a
permanência dos animais nas concentrações de 30, 40 e 50‰ por períodos de 4, 8 e 12 minutos não causou
mortalidade dos peixes, e 100 % dos animais sobreviveram após o retorno para a água doce.