O desenvolvimento de Ricinus communis é favorecido em canaviais colhidos sem a prévia despalha a fogo. Porém, o manejo não é satisfatório na maioria dos canaviais, mesmo quando se utiliza do manejo quÃmico. A tolerância pode estar na origem das plantas, que podem ser oriundas de plantas cultivadas ou silvestres. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a tolerância de plantas de Ricinus communis silvestres e cultivadas a herbicidas recomendados ao manejo da cana-de-açúcar. As cultivares utilizadas no experimento foram IAC 80, IAC 2028, IAC Guarani e silvestre, e os herbicidas sulfentrazone (800 g ha-1), imazapic (147 g ha-1), isoxaflutole (112 g ha-1), clomazone (1100 g ha-1) e ametryn (1460 g ha-1) + trifloxysulfuron-sodium (37 g ha-1) e uma testemunha. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com 24 tratamentos distribuÃdos em esquema de parcelas subdivididas. Os herbicidas e testemunha (6) foram alocados nas parcelas e as cultivares de mamona (4) nas subparcelas. As parcelas (36m2) foram constituÃdas por quatro subparcelas de seis linhas de 3 m de comprimento e espaçadas de 0,5 m, totalizando 9m2 cada. Nas subparcelas semeou-se em cada linha as sementes, que proporcionaram média de 5 plantas por metro, sendo as 4 linhas centrais consideradas úteis à s avaliações. Os herbicidas foram aplicados em pré-emergência das espécies, após semeadura nas sub-parcelas. Foram avaliados visualmente os sintomas de intoxicação na parte aérea das plantas aos 15 e 30 DAA; altura (cm), número e massa seca das plantas aos 30 DAA. As cultivares de Ricinus communis foram suscetÃveis aos herbicidas sulfentrazone, imazapic e isoxaflutole e tolerantes aos demais herbicidas, enquanto que o material silvestre foi mais suscetÃvel a sulfentrazone, devido à redução na altura e massa seca.