Tomada de decisão e a sucessão na agricultura familiar no sul do Brasil

Revista de Estudos Sociais

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ISSN: 2358-7024
Editor Chefe: Roney Fraga Souza
Início Publicação: 31/03/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Tecnologia, Área de Estudo: Turismo, Área de Estudo: Engenharia biomédica, Área de Estudo: Engenharia elétrica, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Tomada de decisão e a sucessão na agricultura familiar no sul do Brasil

Ano: 2016 | Volume: 18 | Número: 37
Autores: Alessandra Matte, João Armando Dessimon Machado
Autor Correspondente: Alessandra Matte | [email protected]

Palavras-chave: Sucessão; Tomada de Decisão, Jovens rurais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A ausência de sucessores na agricultura familiar tende a gerar incertezas não apenas no que confere a continuidade das famílias e das atividades produtivas, mas também sobre as comunidades rurais, as quais gradativamente perdem sua população e passam a sentir os reflexos dessa mudança sobre suas dinâmicas sociais. Diante disso, o objetivo desse artigo é analisar quais fatores influenciam a tomada de decisão de jovens filhos de agricultores familiares a não suceder a atividade familiar na Região Sul do Brasil, segundo estudos realizados nas duas últimas décadas. Os principais fatores identificados são dificuldade em obtenção de terra, ausência de incentivo por parte dos pais, comparação entre urbano e rural, penosidade das atividades agrícolas, desigualdade de gênero, busca por estudo e expectativa profissional. O afastamento dos filhos das atividades é uma consequência direta da ausência de participação na tomada de decisões e na administração dos negócios, não os preparando para administrar o estabelecimento e não os estimulando a ver a vida no meio rural como viável.