A topofilia dos cidadãos para com o patrimônio natural urbano: O caso da cidade de Coimbra

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ISSN: 1984-5537
Editor Chefe: Angelo Serpa
Início Publicação: 28/02/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

A topofilia dos cidadãos para com o patrimônio natural urbano: O caso da cidade de Coimbra

Ano: 2012 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: Gabriel Salles Maria de Macedo Rego, João Luis Jesus Fernandes
Autor Correspondente: Gabriel Salles Maria de Macedo Rego | [email protected]

Palavras-chave: Topofilia, Patrimônio Natural, Ambiente Urbano, Percepção Ambiental

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O trabalho em questão analisa, segundo o prisma da Geografia, a importância do patrimônio natural em ambiente urbano. Como objetivo principal, pretende compreender a percepção que os residentes na cidade de Coimbra (Portugal) têm da natureza e do papel que o património natural pode desempenhar na qualidade de vida da cidade. Para alcançar esses objetivos, inicia-se o texto com uma reflexão teórica que percorre conceitos como a topofilia e os olhares sociais sobre o ambiente e a natureza em contexto citadino. Depois, seguem-se dois procedimentos diferentes, mas complementares: (1) Como forma de registro da presença e do estado de conservação da natureza em Coimbra e da interação entre os cidadãos e o patrimônio natural naquele espaço geográfico, fez-se uma análise de campo com a montagem de um banco de dados fotográficos que representam excertos deste território; (2) Inquéritos por meio de entrevistas, em dois bairros da cidade – Vale das Flores e Monte Formoso – privilegiando adultos com idades superiores aos 30 anos. Apesar de a pesquisa ter revelado algumas contradições entre a prática e o discurso na percepção e na relação topofílica para com as áreas verdes urbanas, concluiu-se que a presença do patrimônio natural no ambiente urbano ainda se apresenta como uma questão secundária. Contudo, também se verificou que, para reforço desta relação simbólica e/ou funcional, o patrimônio natural deve estar presente em todo o contínuo urbano e não ficar restrito aos bairros mais elitizados ou aos parques.