TORNAR A PEDRA “PEDROSA”: UMA TEORIA MÍNIMA DA FORMA POÉTICA

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ISSN: 1807541X
Editor Chefe: Marcello Moreira
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

TORNAR A PEDRA “PEDROSA”: UMA TEORIA MÍNIMA DA FORMA POÉTICA

Ano: 2011 | Volume: 7 | Número: 8
Autores: Florian Klinger
Autor Correspondente: Florian Klinger | [email protected]

Palavras-chave: Forma poética, Linguagem, Inovação, Entropia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O ensaio se propõe abordar a questão “O que é a forma poética?” a partir
de uma perspectiva pragmática, ou seja, a partir de uma consideração sobre o que
fazemos ao produzir uma novidade na linguagem. A inovação é estruturalmente uma
categoria comunicacional: assim como cada ato de produção formal envolve a
totalidade de uma prática linguística, o funcionamento da prática depende do poder
de inovação do ato individual. Através da terminologia da teoria da informação, a
economia da novidade de uma prática emerge das tendências opostas à compressão
(ao ganho em tensão diferencial) e à redundância (a perda em tensão diferencial).
Sem a permanente reintrodução poética da novidade a prática perderia a sua energia
diferencial, perdendo a sua capacidade de funcionamento: a inovação não é opcional
para a práxis humana, mas sim um requerimento indispensável. A dinâmica criada
pelo jogo entre as duas tendências abre uma perspectiva pela qual a forma se torna
plenamente quantificável. Isso pode ser descrito através de um conceito de gradiente
que permita distinguir estruturalmente as práticas de alta e de baixa inovatividade –
destarte introduzindo um modelo do poético aplicável no espectro que vai da
linguagem cotidiana ao discurso literário.