Este trabalho aborda uma etnografia entre usuários do ambulatório de Nutrição de uma Policlínica pública na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 2015 e 2016. O objetivo do presente texto foi de revelar as percepções entre usuários sobre as questões da alimentação e seus sentidos e significados. Como metodologia foi realizado observação participante na sala de espera, grupos focais, entrevista semidiretiva e recordatório alimentar de 24 horas. Como resultados observou-se um conflito acerca dos alimentos “saudáveis” preconizados pelos nutricionistas e os preferidos pelos usuários. Nesse sentido, a dieta, essencial para compensar os desarranjos metabólicos causados pelas suas patologias, era considerada uma tortura.
The present study is an ethnography among users of the nutrition public clinical in the city of Rio de Janeiro between the years 2015 and 2016. The objective of this text was to reveal the perceptions among users about the issues of food and their senses and meanings. As a methodology, in addition to participant observation in the waiting room, focus groups were conducted, a semidirectional interview and a 24-hour food recall. As results change the dieting was perceived as torture and the exchange of usual foods for healthy foods by nutritionists was poorly received by users. Thus, the diet, essential to compensate for the metabolic derangements caused by its pathologies, was considered torture.
El presente trabajo aborda una etnografía entre usuarios del ambulatorio de Nutrición de una Policlínica pública en la ciudad de Río de Janeiro entre los años 2015 y 2016. El objetivo del presente texto fue de revelar las percepciones entre usuarios sobre las cuestiones de la alimentación y sus sentidos y significados. Como metodología, además de la observación participante en la sala de espera se realizaron grupos focales, entrevista semidirectiva y recordatorio alimentario de 24 horas. Como resultados se observó que la dieta se percibió como una tortura y el intercambio de alimentos habituales por alimentos sanos por los nutricionistas era mal recibido por los usuarios. En ese sentido, la dieta, esencial para compensar los desórdenes metabólicos causados por sus patologías, era considerada una tortura.