Neste trabalho, com base nos regimes de interação e sentido da teoria sociossemiótica (LANDOWSKI, 2014), temos como objetivo compreender como se constitui o regime totalitário de Gilead, nação fictícia da série distópica The Handmaid’s Tale, com base na análise do primeiro episódio, intitulado Offred. A partir da articulação entre os fundamentos teóricos – totalitarismo (ARENDT, 2012; NEUMANN, 1969; TURPIN, 2012) e sociossemiótica – e das reflexões resultadas da análise, verificamos que tanto o regime da manipulação quanto o da programação legitimam a conservação do Estado totalitário.
n this paper, based on the regimes of meaning and interaction from sociose- miotics theory (LANDOWSKI, 2014), we aim to understand how the totalitarian regime of Gilead, a fictional nation in the dystopian series The Handmaid’s Tale, is constituted, taking as object of analysis the first episode, entitled Offred. From the articulation between the theoretical foundations – totalitarianism (ARENDT, 2012; NEUMANN, 1969; TURPIN, 2012) and sociosemiotics – and the reflections resulting from the analysis, we verified that both the manipulation and programming regimes legitimize the conservation of the totalitarian state.