Se considerarmos os aspectos da cultura britânica que se acredita que mais atraem os turistas, quais atrativos vêm à mente? Convencionalmente, têm sido atrações como os castelos antigos e velhas casas de campo, belo litoral e interior, a Família Real e o “chá inglês”. Muitos turistas também visitam os museus, galerias e teatros de Londres e de outras grandes cidades. A cultura popular é também uma impulsionadora do turismo no Reino Unido e vem atraindo fãs de filmes e séries de televisão como Harry Potter, Game of Thrones e Doctor Who, interessados em visitar a locação de filmes e parques temáticos. Alguns turistas desejam se conectar com a história da música britânica e com (sub)culturas jovens e podem explorar, por exemplo, os legados dos Beatles e dos “Swinging Sixties” (termo usado para descrever os efervescentes anos 1960 em Londres) ou as cenas e os sons do punk rock. Visitantes do exterior também podem fazer uma imersão na arte contemporânea, na música e na cultura da moda britânica – em festivais e casas noturnas, em lojas e mercados e em visitas guiadas de “cultura de rua” –, e estas experiências vêm crescendo em importância e proeminência na economia do turismo britânico. Este artigo vai examinar a relação crescente entre o turismo, as indústrias criativas e as subculturas/jovens no Reino Unido e discutir algumas questões derivadas, como até que ponto este movimento poderá ser considerado um desenvolvimento positivo e sustentável.
If we consider the aspects of British culture that might be expected to appeal most to tourists, what are the first things to come to mind? Conventionally it has been attractions such as ancient castles and pretty old cottages, beautiful coastlines and countryside, the Royal Family and ‘British tea time’. Many tourists also visit the museums, galleries and theatres of London and other big cities. Popular culture is also a driver for tourism in the UK, and is attracting fans of movies and television shows such as Harry Potter, Game of Thrones and Doctor Who, keen to visit filming locations and theme parks. Some tourists wish to connect with the history of Britain’s music and youth (sub)cultures, and can explore, for example, the legacies of the Beatles and the ‘Swinging Sixties’, or the sights and sounds of punk rock. Visitors from overseas can also immerse themselves in the UK’s contemporary art, music and fashion cultures - at festivals and nightclubs, in shops and markets, and on ‘street culture’ tours - and these types of experience are growing in importance and prominence in Britain’s tourism economy. This article, then, will examine the evolving relationship between tourism, the creative industries, and youth/subcultures in the UK, and consider some of the arguments and issues arising from it, such as the extent to which this might be considered a positive and sustainable development.