Este artigo discute elementos de uma teoria da produção internacional de serviços de infraestrutura.
Eu apresento uma visão microeconômica sobre as principais falhas de mercado dos serviços de infraestrutura, e argumento que as idiossincrasias destes setores podem exigir modificações nas atuais teorias de negócios internacionais para a explicação do contexto especÃfico dos investimentos diretos estrangeiros em infraestrutura. O artigo discute as vantagens de propriedade relevantes, principalmente na definição de padrões e na capitalização; as vantagens de localização que são mais claras, mas que não operam da forma convencional. A entrada preventiva assegura vantagens de pioneiro à luz da natureza transitória das janelas de oportunidade. A internalização, embora aparentemente não seja relevante, pode se mostrar importante em transações especÃficas envolvendo a contratação de projetos e de financiamento. O processo de internacionalização das firmas de infraestrutura pode também merecer adaptações, mesmo considerando a versão mais recente do modelo de Uppsala que leva em conta o passivo de ser externo à rede.
This paper discusses elements of a theory of international production of infrastructure
services. I present a microeconomic view on the major market failures of the infrastructure sectors, and argue that the idiosyncrasies of these sectors may require modification of current dominant
international business theories as applied in the explanation of the specific context of infrastructure
foreign direct investments. The paper discusses the relevant ownership advantages, mostly in standard
setting and capitalization; location advantages that are clearer, but do not play in the conventional
fashion. Preemptive entry will secure first mover advantages in light of the transient nature of the
windows of opportunity. Internalization, although apparently not relevant, may take place in specific
transactions involving procurement of projects and financing. The process of internationalization of
infrastructure firms may also merit adaptations, even considering the more recent version of the
Uppsala model which considers liability of outsidership.