Esse artigo tem como principal objetivo analisar a evolução da participação feminina no setor formal de transporte brasileiro, nos anos de 1990, 2000 e 2010. Para tanto, traça-se o perfil socioeconômico e demográfico dos ocupados em tal atividade. Ademais, fez-se uma revisão bibliográfica sobre a evolução da participação feminina no mercado de trabalho no mundo e no Brasil. A principal fonte de informação são os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). A busca por realizar este estudo se dar por uma discussão relevante acerca dos problemas e avanços da mulher no mercado de trabalho. As mulheres já provaram que podem ser mais do que excelentes cozinheiras e donas de casa, se mostraram excelentes professoras, médicas, advogadas, economistas, engenheiras, bancárias, empresárias, entre outras profissões. Contudo, sofrem com a discriminação de gênero tanto em relação aos postos de trabalho quanto a diferenças de salários. É por esse motivo, que a inserção feminina no setor de transporte brasileiro deve ser analisada, dado que apesar do aumento da participação da mulher no setor, poucas pesquisas trataram de estudar esse lócus notadamente masculino.