O presente trabalho tem como escopo a discussão a respeito da possibilidade social da criança
praticas atividade laboral, sem que a mesma seja submetida a tratamento degradante ou
desumano e, menos ainda, seja submetida à mesma quantidade de horas a que um adulto está
obrigado. Num segundo momento, procuramos fazer uma breve crÃtica ao sistema de coação
do trabalho infantil, na nossa ótica, ao invés do Estado dispender muito dinheiro, pessoal e
tempo para combater o trabalho do menor, de qualquer espécie, poderia, em alguns casos,
regulamentá-lo usando-o como meio de prevenir o uso da mão de obra infantil em atividades
ligadas á criminalidade e, até mesmo, como forma de oportunizar as crianças o acesso ao
mundo do consumo, racionalizando seus ganhos e gastos. Faz-se importante o presente
estudo, por conta da exposição de uma visão não unicamente jurÃdica do problema, mas a
partir de uma análise sócio-econômica do fato, nesse caso também incluÃmos abordagens
sociológicas a partir de um viés marxista onde fundamos nosso ponto de vista, visando tomar
uma postura mais afastada da concepção positivista da sociedade, principalmente tentando
distanciarmos do excesso jurÃdico que a permeia. Para isso abordamos sites, livros e
reportagens de jornais e revistas sobre o tema, num estudo bibliográfico, para finalizarmos
com uma conclusão, o trabalho não dever ser regulado unicamente por um ponto de vista
jurÃdico, mas principalmente social.