Este texto entra num tipo de campo minado: o trabalho do pastor como profissão. Da forma como é abordado aqui, constitui-se uma análise desse trabalho a partir de duas perspectivas: a primeira, chamada 'de dentro', que consiste na descrição e defesa dadas pelos próprios religiosos de que o trabalho pastoral é de outra natureza e não deve ser tratado como profissão. A segunda, chamada 'de fora', tem duas outras vertentes: a primeira delas, o relato daqueles que não frequentam igreja, mas que não têm sido atraÃdos por ele; a daqueles que, mesmo pertencendo a uma igreja, têm deixado de frequentá-la. Nestes dois últimos casos, em comum a reclamação de que o discurso dos pastores não consegue atingir as necessidades dos de fora, tanto não frequentadores como dos homens de negócio. A parte final do texto analisa uma abordagem de diversos textos bÃblicos como tentativa de construir uma base para a realização de um trabalho pastoral mais eficaz, uma vez que realizado e atualizado de acordo e a partir das necessidades das pessoas. O texto se baseia em dois textos referenciados ao final, e o autor espera lançar algumas ideias para o aprofundamento da questão.