Este artigo discute o trabalho e a instrumentalidade profissional no serviço social no contexto da reestruturação produtiva e das novas formas de precarização e intensificação do trabalho. Sua construção pautou-se em uma pesquisa realizada com assistentes sociais, com aportes em autores do campo da teoria social de Marx – que têm na historicidade, na totalidade e na contradição as categorias centrais para o desvendamento do real. Partindo do pressuposto de que o serviço social só pode ser entendido em sua densidade histórica no âmbito da sociabilidade capitalista, discute-se a profissão no processo de produção e reprodução das relações sociais, particularizando sua inserção na divisão sociotécnica do trabalho, reconhecendo o assistente social como um trabalhador assalariado.
This article discusses about the work and the instrumentality of the social work in the context of the productive restructuring, and the new forms of precariousness and intensification of the work. On the assumption that social work can only be understood in its historical density within the framework of capitalist sociality, we discuss the profession in the process of production andof the reproduction of social relations, emphasizing its insertion into the socio-technical division of work, recognizing the social worker as an employee. Based on a quantitative-qualitative research conducted with social workers and supported by theoretical and analytical references in the field of social theory of Marx, which has on historicity, wholeness and in contradiction the central categories to unveiling the real world, the article displays the current settings of the work of social worker and how the instrumentality has been taken on their professional daily exercise