Por meio do presente artigo,
desenvolvido a partir das leituras e
discussões desenvolvidas principalmente
em Richard Sennett, pretende-se
discutir as mudanças ocorridas no
mundo do trabalho desde a Revolução
Industrial, com o advento da
mecanização das operações produtivas,
que caracterizou o declÃnio do
domÃnio do trabalhador sobre a sua
produção, configurando um processo
de constituição objetiva e subjetiva
de um novo homem para o trabalho,
cujas caracterÃsticas atenderiam
as determinações do mercado. O
intento é articular a trÃade trabalho,
talento e consumo como elementos
da reificação humana por meio do
labor, levando-se em consideração o
advento das novas tecnologias, que
requerem deste trabalhador certa
urgência em se adaptar e se adequar
às inovações, de modo que se reconheça
e seja conhecido enquanto ser
através dos “signos do mercado†e
nele possa sobreviver. A discussão é
atravessada pela crÃtica à administração
cientÃfica das organizações e o
acirramento da competitividade, que
exclui os mais vulneráveis, principalmente
os trabalhadores mais velhos
(experientes), concretizando o que
Sennett (2006, p.47) vai chamar da
“nova individualidade idealizadaâ€.
Conclui-se que há uma hegemonia no
que se considera o processo global de
produção e o perfil profissional exigido
para o trabalho que, paradoxalmente,
coisificam o humano ao mesmo
tempo em que o humaniza através
do mercado, que lhe oferece o esteio
da liberdade (livre para vender a sua
força de trabalho) e o da igualdade
(igual enquanto consumidor), no que
toca a formatação de identificação
possibilitada pela personificação de
si por meio do consumo
Through this article, developed
from the readings and discussions
developed mainly in Richard Sennett,
we intend to discuss the changes in
the workplace since the industrial
revolution, with the advent of mechanization
of production operations,
which featured the decline of the area
workers on its production, setting up
a process of objective and subjective
constitution of a new man for the job,
whose characteristics would meet the
determinations of the market. The
intent is to articulate the triad work,
talent and consumption as elements
of reification through human labor,
taking into account the advent of new
technologies that require this worker
some urgency to adapt and adapt to
innovations, so that recognize and
be recognized as being through the
“signs of the market†and it can survive.
A critical discussion is crossed
by the administration of scientific
organizations and intense competitiveness,
which excludes the most
vulnerable, especially older workers
(experienced), embodying what Sennett
(2006, Pg.47) will call the “new
individuality idealizedâ€. We conclude
that there is a hegemony in what is
considered the overall production
process and the professional profile
required for the work that, paradoxically,
the human coisificam while the
humanized through the market that
offers the foundation of freedom (free
to sell their labor power) and equality
(same as a consumer), when it comes
to formatting identification made
possible by the personification of self
through consumer.
Este artÃculo, desarrollado a
partir de las lecturas y discusiones
desarrollado principalmente en Richard
Sennett, tenemos la intención de discutir
los cambios en el mundo del trabajo
desde la revolución industrial, con el
advenimiento de la mecanización de
las operaciones de producción que
caracteriza la disminución dominio
trabajador en la producción, la creación
de un proceso de constitución objetiva
y subjetiva de un nuevo hombre para
el trabajo cuyas caracterÃsticas se
reunirÃa determinaciones del mercado.
La intención es articular la trÃada de
trabajo, el talento y el consumo como
elementos de la cosificación humana
mediante el trabajo, teniendo en cuenta
la llegada de las nuevas tecnologÃas
que requieren este empleado cierta
urgencia de adaptar y adaptarse a las
innovaciones, de modo que reconocer
y ser reconocido como a través de las
“señales del mercado†y puede sobrevivir.
La discusión está atravesado por
la crÃtica de la gestión cientÃfica de las
organizaciones y la competencia feroz,
que excluye a los más vulnerables,
especialmente los trabajadores de más
edad (experiencia), dándose cuenta de
lo que Sennett (2006 p.47) llamará a la
“nueva imagen idealizadaâ€. Se concluye
que existe una hegemonÃa en lo que se
considera el proceso de producción y
el perfil profesional requerido para
el trabajo, paradójicamente, thingify
humana, al mismo tiempo que humaniza
a través del mercado, lo que le ofrece
el pilar de la libertad ( la libertad de
vender su fuerza de trabajo) y la igualdad
(igual que un consumidor), en lo
relativo a la identificación formato
posible gracias a la personificación
de sà mismos a través del consumo.