Tradução e comentário: Anne Carson e seus espelhamentos ensaísticos às traduções de tragédias gregas

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ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Tradução e comentário: Anne Carson e seus espelhamentos ensaísticos às traduções de tragédias gregas

Ano: 2019 | Volume: 2 | Número: 35
Autores: Inês Cardoso Martins Moreira
Autor Correspondente: Inês Cardoso Martins Moreira | [email protected]

Palavras-chave: Anne Carson; tradução; performatividade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em 2015 escrevi o artigo Antigonick e o espaço textual da performance, no qual tomava como objeto de reflexão a tradução da poeta canadense Anne Carson para a peça Antígona, de Sófocles. Analisava aí a tradução de Carson, entendida por mim como um comentário à tragédia sofocliana. Retomo agora as reflexões então iniciadas para, desta vez abrangendo gama mais variada de objetos, analisar introduções e prefácios escritos pela poeta para traduções suas de outras tragédias gregas. Procuro observar, ainda, de que forma esses comentários, expostos nos textos introdutórios (alguns escritos em forma de poema, como é o caso de Bakkhai, ou de carta-poema, como é o caso do texto que introduz Antigonick), por vezes invadem, digamos assim, as próprias peças, eliminando, de certo modo, os limites que separariam os gêneros ensaio e dramaturgia, que separariam a tradução do comentário a seu respeito. 



Resumo Inglês:

In 2015 I wrote the article Antigonick and the textual space of performance,which took as its object of reflection the translation of the Canadian poet Anne Carson to Sophocles’s play Antigonenick examined Carson’s translation as a comon the Sophoclean tragedy. I now return to the reflections begun in 2015 to, covering now a wider range of objects, study the poet’s introductions and prefaces for her translations of other Greek tragedies. I also try to observe how these comments, exposed in the introductory texts (some written in the form of a poem, such as Bakkhai, or aletter-poem, such as the text introducing Antigonick), sometimes invade, so to speak, the plays themselves, eliminating, at a certain degree, the boundaries thatwould separate the essay and dramaturgy genres, which would separate the translation from its commentary on it.